Na manhã desta quarta-feira (25), equipes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO), com apoio do núcleo de Cascavel, realizaram uma operação em Foz do Iguaçu para investigar uma possível prática de “rachadinha” envolvendo uma vereadora local e seu assessor, ex-policial federal. A suspeita é de que ambos exigiam parte dos salários de assessores nomeados no gabinete da vereadora e de um servidor do Executivo municipal como condição para que permanecessem nos cargos.
Durante a operação, foram cumpridos três mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados e no gabinete da vereadora na Câmara Municipal de Foz do Iguaçu. As buscas visam coletar celulares, documentos, computadores e outros itens que possam auxiliar na investigação de crimes contra a Administração Pública, além de uma possível associação criminosa e lavagem de dinheiro.
A ação só foi possível após a reforma de uma decisão judicial que inicialmente havia negado os pedidos de busca. O Tribunal de Justiça do Paraná, através da 2ª Câmara Criminal, acatou o recurso do Ministério Público e, em decisão unânime, autorizou a execução dos mandados no último dia 24.
Vale destacar que, por ser advogada regularmente inscrita na OAB, a ação no gabinete da vereadora contou com a presença do presidente da OAB subseção Foz do Iguaçu, acompanhado de membros da Comissão de Prerrogativas, conforme prevê a legislação.
A investigação ainda está em andamento, e novas fases podem ser deflagradas para o aprofundamento dos fatos.
Resumo: O GAECO realizou uma operação em Foz do Iguaçu para investigar a prática de “rachadinha” no gabinete de uma vereadora, envolvendo a exigência de parte dos salários de assessores. A operação busca coletar provas que podem revelar crimes contra a Administração Pública, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
Fonte: Assessoria